terça-feira, 14 de maio de 2013

A LEBRE E A TARTARUGA



Uma vez uma tartaruga quis apostar uma corrida com uma lebre, porque a lebre sempre caçoava de sua maneira lenta de caminhar. Então a lebre saiu correndo e a tartaruga atrás. Um tempo depois a lebre disse:
_ Vou ganhar de qualquer jeito mesmo, acho melhor descansar um pouco.
Então, deitou-se, dormiu e sonhou com o prêmio que em breve iria receber. Por outro lado, a tartaruga continuou caminhando devagarinho, mas sem parar.
Finalmente a tartaruga cruzou a linha de chegada e a lebre, conseqüentemente, perdeu a corrida.


Este conto nos faz lembrar aquelas pessoas que acham que sabem mais que outras, e acomadam-se, pensando nunca serem derrotadas. Por isso não se atualizam, não estudam. Quando vão se dar conta, foram superadas por outras, que sempre galgaram postos, mas de uma forma mais lenta. Estas, como nunca desistiram, passaram adiante e continuaram sua caminhada, surpreendendo a todos.

O QUE NOS CONTA OS CONTOS DE FADAS?



As histórias encantadas são repletas de conteúdos simbólicos e exercem um grande fascínio em crianças e adultos. Uma capa vermelha, um sapatinho de cristal ou um gancho no lugar da mão automaticamente nos transportam para o mundo dos contos de fadas onde a fantasia e o mundo real se misturam.
Realidade sim! Muito do que o ser humano vive emocionalmente no cotidiano aparece refletido nas histórias infantis. Podem ensinar principalmente as crianças que passam por descobertas e vivências emocionais intensas e ainda estão elaborando e entendendo o que são os sentimentos. Uma menina que vivencia o abandono pode se sentir atraída pela história do Patinho Feio ou Cinderela, por exemplo.
A identificação não é consciente, mas de alguma forma a criança percebe que o seu conflito também é vivido pelo personagem principal e a aproximação acontece. A partir daí o espectador pode aprender, juntamente com o personagem, que tem na sua jornada importantes passagens e ensinamentos.
É freqüente ver uma criança pedindo repetidas vezes para ouvir uma mesma história. Isso ocorre pois algo no enredo a tocou e gerou uma identificação fazendo com que a criança queira ouvi-la novamente. Percebe, inconscientemente, que pode aprender algo emocionalmente importante com aquela narrativa.
Através do conto o pequeno embarca num mundo de emoções e observa qual foi a solução encontrada na história para os conflitos em questão. Isso o ajuda a elaborar melhor seus sentimentos e encontrar saídas para alguns dilemas emocionais reais.
O que é possível aprender?
Exemplificando com o conto resumido de João e Maria: a história fala sobre dois irmãos que são abandonados na floresta pelos pais por não terem como alimentar toda a família. Na floresta eles encontram uma casa que é feita de guloseimas e se fartam de tanto comer. A dona da casa é uma bruxa que tornam os irmãos seus reféns. Eles conseguem se livrar da maldosa e voltar para a casa do pai que estava muito arrependido de ter abandonado os filhos.
Na história mencionada podemos escolher dois aspectos significativos dos personagens que são os recursos da coragem e criatividade. João e Maria são crianças espertas, pois percebem que correm perigo e escutam o plano dos pais. João com sua criatividade rapidamente encontra uma solução para achar o caminho de volta quando os pais os deixarem na floresta: espalhar pedras pelo trajeto e depois segui-las até chegar a casa. Outra situação que demonstra isso na história é a bruxa que alimenta João para que ele engorde e ela possa comê-lo. Porém, ela não enxerga bem e para saber se João está no “ponto” sempre pede para ele mostrar o dedo. Nessa hora ele mostra o osso de galinha ao invés do próprio dedo para tentar prorrogar o perigo e consegue.
Mas, a bruxa só é derrotada de fato por Maria e sua grande coragem. A menina sempre com medo, tanto da floresta quanto da feiticeira, percebe que a maldosa está querendo matá-la quando a bruxa pede para ela ficar bem próxima ao forno e ver se está quente o suficiente. A menina tem a idéia de dizer que não sabe como fazer isso e pede para que a bruxa demonstre como é. Assim, Maria aproveita a situação e dá um empurrão muito forte na bruxa. Ela cai dentro do forno e a menina fecha a portinhola de ferro.
Reflexão
Os personagens dessa história, e de tantas outras, ensinam principalmente que nenhum mal é tão grande que não possa ser derrotado. Usando a criatividade e a coragem João e Maria utilizam seus próprios potenciais para vencer.
Essa é uma mensagem importante contida no conto. Através do lúdico o espectador assimila o ensinamento mais facilmente e pode então incorporá-lo à vida real, estimulando-o a exercitar também a inteligência e a coragem para enfrentar suas dificuldades, com a confiança que o desafio poderá ser vencido e que vale a pena lutar.
*Marcela Pimenta Pavan, psicóloga clínica, CRP 05/41841. 
Contatos: marcelapimentapavan@gmail.com. Cel:  (21) 9157-0818                  
Consultório: Copacabana e Centro – R.J
Written by Marcela Pimenta Pavan all rights reserved.

PROJETO: OS TRÊS PORQUINHOS

OS TRÊS PORQUINHOS = HISTÓRIA



Numa bonita casa de campo viviam 3 porquinhos: Prático, Heitor e Cícero. Quando não iam à escola, ficavam a brincar felizes e despreocupados no campo.
Ao escurecer, voltavam cansados e satisfeitos.
Em casa esperava-os a sua avozinha, que lhes preparava grandes bolos com natas e morangos.
Um dia, Cícero, o mais pequeno, propôs: «Agora que já somos grandes, podemos construir uma casa só para nós e viver sozinhos! Cada um construirá a sua, a seu gosto.
Cícero não se queria cansar muito, pelo que considerou que bastariam uns tantos ramos e um pouco de palha entrançada para construir uma cabaninha fresca e confortável.
Heitor, pelo contrário, pensou que uma cabana de madeira seria suficientemente confortável e resistente e que não teria de trabalhar demasiado para a construir.
Prático queria uma casinha como a da avozinha. Por isso, carregou o carrinho de mão várias vezes com tijolos e cimento e pôs-se a trabalhar com muito afinco.
- Assim estarei resguardado do lobo, que de vez em quando sai do bosque.
De facto, veio o lobo e bateu na casinha de palha: Truz! Truz! Truz!
- Quem é? – perguntou a avozinha do Cícero. – Um amigo... abre!
- respondeu o lobo lambendo-se.
- Não! És o lobo mau e não te vou abrir a porta!
- Ai sim?! – Rosnou o lobo rangendo os dentes.
- Vê então como abro a tua porta! – E de um sopro varreu a cabaninha fazendo rolar para bem longe o porquinho.
Enquanto Cícero escapava, o lobo foi bater à porta do Heitor:
- Abre, não te farei mal!
Heitor também não quis abrir, mas um par de sopros foram suficientes para destruir a sua casinha.
Muito esfomeado, o lobo bateu à porta da casa do Prático.
- Vai-te embora, lobão! – Respondeu-lhe o porquinho.
Desta vez, o lobo soprou e soprou muitas vezes, mas a casinha, construída com cimento e tijolos era demasiado sólida até para ele.
Por fim, o lobo mau ficou sem forças. Aborrecido, levantou o punho, ameaçando:
- Por agora, deixo-te... mas depressa voltarei!
E vou-te comer de uma só vez.
Quando se fez noite o lobo voltou. Prático ouvi-o a trepar pelo algeroz para subir até ao telhado da casa.
Enquanto se metia pela chaminé, o lobo lambia-se já pensando no jantar à base de porquinho assado. Mas Prático, que tinha uma panela de sopa ao lume, atiçou a chama com toda a lenha que tinha.
O lobo já estava a meio caminho quando começou a cheirar a queimado: era a sua cauda que começava a chamuscar! Saiu pela chaminé e desapareceu uivando.
No dia seguinte, enquanto o pobre lobo, com a cauda entre as patas, continuava a fugir para o mais longe possível, a povoação celebrava a valentia do porquinho sábio e o retorno à tranquilidade.

PROJETO


TURMA: 03 anos

PERÍODO DE DURAÇÃO: 30 dias

JUSTIFICATIVA
Os contos estão envolvidos no maravilhoso mundo das crianças que partem de uma situação real e concreta para proporcionar emoções e vivencias significativas. O conto dos três porquinhos fará com que possibilite as crianças uma nova oportunidade de conhecer a historia tradicional que tem um brilho de magia e aventura.

OBJETIVO GERAL
Expressar sentimentos emoções através de atividades prazerosas, trazendo a literatura infantil como cenário de conto e reconto, de forma viva e envolvente para que as crianças possam se habituar acerca da literatura infantil.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·         Criará hora do conto
·         Explorar a linguagem oral e escrita
·         Utilizar técnica de dramatizar e fazer recontos
·         Oportunizar a criatividade, imaginação, humor.
·         Desenvolver o habito de ouvir com atenção
·         Enriquecer e ampliar o vocabulário;
·         Desenvolver o pensamento lógico e a rapidez de raciocínio
·         Desenvolver atenção e coordenação motora fina e ampla
·         Relacionar os números com a quantidade
·         Desenvolver e estimular a expressão corporal;
·         Cuidar e valorizar os livros;
·         Estimular o gosto pela leitura

CONTEÚDO
·         Leitura e escrita em sala de aula
·         Motricidade fina e ampla;
·         Expressão corporal;
·         Arte plástica: pintura modelagem, recorte e colagem com materiais diversos, desenho livre e dirigido;
·         Historinhas (os três porquinhos, chapeuzinho vermelho, João e Maria...).
·         Criatividade e dramatização;
·         Musica e ritmo;
·         Noção e visualização de quantidades
·         Ampliar o vocabulário;
·         Classificação, Ordenação, conjuntos, cores.

MATERIAIS UTILIZADOS
·         Papeis (cartão, cartolina,crepom,de ,varias, cores .)
·         Cola branca, e colorida, giz de cera,giz de lousa:
·         CD ­–projetor multimídia- livros.
·         Tinta guache (várias cores )
·         Pinceis
·         Caneta hidrocor e lápis de cor (todas as cores).
·         Livros de historia
·         Cartucho colorido e preto (para imprimir)
·         E outro que se fizerem necessários.

METODOLOGIA
·         Quais são as leituras que vocês preferem...
·         Vocês gostam de historia? De ver revista, jornal...
·         Conversa informal diálogo e questionamento oral, através das Historinhas, cartaz figuras relatos sobre o assunto;
·         Música dramatizada relacionada a historinhas;
·         Historia em sequência;
·         Quebra cabeça e jogos;
·         Historinhas infantis;
·         Dramatização das historinhas (teatrinho);
·         Sessão historiada;
·         Biblioteca na sala;
·         Fantoches e deboches;
·         Maquete da historia dos três porquinhos;
·         Mascaras do lobo mau; três porquinhos;

·         Projetor multimídia “histórias”: Os Três Porquinhos; chapeuzinho vermelho e outros.
·         Boneco mova de e. v.a
·         Bonecos – palitos (fantoche de mão).

DESENVOLVIMENTO
1º Etapa – Crianças em circulo o professora irá dialogar com as crianças e em seguida focar o assunto .Quais as historias que já ouviram ? E o que mais gostaram
Logo a professora iniciará contando a historia “Os Três Porquinhos mostrando as figuras dos personagens. Em seguida propor o reconto, utilizando frases iniciais para que as crianças relembram as etapas da historia

2º Etapa._Crianças ouvirão a historia contada em CD. Em uma folha de papel cenário registrar e escrever o nome das crianças abaixo do seu registro e também o nome dos personagens.

3º Etapa ­_Xerocar figuras das carinhas dos porquinhos, colorir pelas crianças para colagem e fazer a contagem, fixando o número 3 com técnica (bolinhas de papel crepom).

4º Etapa _O Lobo era muito mal, porque queria destruir as casas dos três porquinhos. .Vamos juntos conversar com ele pedindo a ele pra ser  bonzinho e não fazer mais isso ?
Confecção  de máscara do lobo e os três porquinhos ,(ensaio).

5º Etapa Biblioteca na sala, roda de conversa e questionamento com as crianças sobre os cuidado que deve ter com os livros, dar oportunidade  de manusear vários livros de historias .

6º Etapa _Confecção de fantoche de palitos para organização da maquete 

7º Etapa _seção de historia com as crianças na sala de multimídia

8º Etapa_ Historia em sequência

CULMINÂNCIA: Apresentação do teatrinho os três porquinhos e exposição de maquete desenvolvidas com os alunos.

AVALIAÇÃO
A avaliação dar-se-á através da observação do comprimento e interesses das crianças no decorrer do projeto. A oralidade também será o foco da avaliação em situações de “rodinha” onde as crianças poderão demonstrar a aprendizagem construída pala troca de conhecimento e conversa sobre o assunto, além de dobraduras e apresentação de teatro.

AS HISTÓRIAS INFANTIS COMO FORMA DE CONSCIÊNCIA DE MUNDO


É NO ENCONTRO COM QUALQUER FORMA DE LITERATURA QUE OS HOMENS TÊM A OPORTUNIDADE DE AMPLIAR, TRANSFORMAR OU ENRIQUECER SUA PRÓPRIA EXPERIÊNCIA DE VIDA. NESSE SENTIDO, A LITERATURA APRESENTA-SE NÃO SÓ COMO VEÍCULO DE MANIFESTAÇÃO DE CULTURA, MAS TAMBÉM DE IDEOLOGIAS.

A LITERATURA INFANTIL, POR INICIAR O HOMEM NO MUNDO LITERÁRIO, DEVE SER UTILIZADA COMO INSTRUMENTO PARA A SENSIBILIZAÇÃO DA CONSCIÊNCIA, PARA A EXPANSÃO DA CAPACIDADE E INTERESSE DE ANALISAR O MUNDO. SENDO FUNDAMENTAL MOSTRAR QUE A LITERATURA DEVE SER ENCARADA, SEMPRE, DE MODO GLOBAL E COMPLEXO EM SUA AMBIGÜIDADE E PLURALIDADE.

ATÉ BEM POUCO TEMPO, EM NOSSO SÉCULO, A LITERATURA INFANTIL ERA CONSIDERADA COMO UM GÊNERO SECUNDÁRIO, E VISTA PELO ADULTO COMO ALGO PUERIL (NIVELADA AO BRINQUEDO) OU ÚTIL (FORMA DE ENTRETENIMENTO). A VALORIZAÇÃO DA LITERATURA INFANTIL, COMO FORMADORA DE CONSCIÊNCIA DENTRO DA VIDA CULTURAL DAS SOCIEDADES, É BEM RECENTE.

PARA INVESTIR NA RELAÇÃO ENTRE A INTERPRETAÇÃO DO TEXTO LITERÁRIO E A REALIDADE, NÃO HÁ MELHOR SUGESTÃO DO QUE OBRAS INFANTIS QUE ABORDEM QUESTÕES DE NOSSO TEMPO E PROBLEMAS UNIVERSAIS, INERENTES AO SER HUMANO.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

O Menino Lobo



MINIPROJETO

Tema: Leitura na Alfabetização
Faixa Etária: 4 a 6 anos
Objetivos
·         Exploração e linguagem;
·         Construção de conhecimento;
·         Leitura e aprendizagem.

Conteúdos
·         Exploração da linguagem escrita;
·         Exploração de palavras.

Tempo Estimado
·         Cinco atividades de uma hora cada

Tempo de Duração
·         Uma semana de aula.

Material necessário
·         Folha de chamex;
·         Pedaços pequenos de EVA
·         Tubo de cola;
·         Tesoura sem ponta.



LER É ATRIBUIR SENTIDO A ESCRITA

Mogli o menino lobo

Mogli é um menino que ama a selva onde vive. As árvores têm milhares de cipós onde ele pode se pendurar e se balançar! Há também um pequeno elefante brincalhão e muito divertido. Há ainda Baguera, a pantera, que é muito boa conselheira.

Todos os dias, ela diz a Mogli que a selva é perigosa. Mogli não teme o perigo, principalmente quando ele encontra sue grande amigo Balu. Upa! Ele salta sobre a barriga bem redonda e macia do urso. Depois eles contam histórias um para outro. Juntos, os dois comilões se deliciam com as bananas! Upa, Mogli salta sobre a barriga do urso. É bom ter um amigo que brinca de fazer-se navio. Mas na selva habitam macacos, macacos malvados que, um belo dia raptam Mogli, felizmente, Baguera está vigiando. Mais tarde, Mogli tem um novo encontro: Casca, a malvada serpente. Ela hipnotiza o menino e abre sua enorme boca para engolir de uma só vez. Mas Baguera também está lá! Dá uma patada e casca larga Mogli e foge. Mogli  então promete que vai ser mais prudente. Ele cumpre sua promessa. Como todos os meninos, não é mesmo?




DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
Ler é controlar um processo complexo.
Em uma folha de chamex escreva as silabas em que deseja trabalhar em seguida

1ª atividade
insira as figuras correspondente as suas respectivas sílabas.
Exemplo: silabório silabas simples


http://www.bemparana.com.br/craques-e-caneladas/wp-content/uploads/2008/03/bala.gif
 
ba       Ba                              Ba
be       Be                              Be
bi         Bi                                Bi
bo       Bo                               Bo
bu       Bu                              Bu

Ler é explorar a escrita não-linearmente

2ª atividade
Leve para a sua sala de aula o EVA, já cortado em pequenos pedaços, pegue algumas folhas de chamex e escreva os nomes de seus aluno, passe cola e peça para cada aluno que cole em cima de cada letra pequenos pedaços de EVA coloridos, correspondente a cada letra de seu nome

Ex:
Amanda        Nice               Guilherme
Bruno            Neide             Ricardo
Carlos                        Pedro             Fernando
Maria              Danilo           
Iago                João
Ler é, em primeiro lugar, adivinhar.

Chapeuzinho Vermelho



Gêneros Textuais: Novas formas de construção de sentido na sala de aula.
PLANO DE AULA
Escola Municipal de Ensino Fundamental “ José Pinheiro”
Local: Pinheiros-ES
Série: 1º e 2º
Turno: Matutino
Data: 15/06/2010
Prof: Mª Nice P., Kely ,Mª da Penha, Marineide Cardoso, Creuza e Simone

COMPARAR HISTÓRIAS
CHAPEUZINHO VERMELHO

Nas proximidades de um bosque, vivia uma linda e alegre menina com sua mãe.Certa vez, a menina ganhou uma bela capa com capuz vermelho, de sua avó. Ela gostou tanto da capa, que a usava todos os dias. Por isso, ficou conhecida como Chapeuzinho Vermelho.
Um dia sua mãe lhe disse, muito preocupada:
- Chapeuzinho, sua avó está doente. Quero que você leve alguns doces para ela.
- Sim, mamãe. Levarei agora mesmo.
- Muito bem, filhinha. Mas tome cuidado. Você sabe que sua avó mora do outro lado do bosque. Por isso, terá que atravessar a floresta. Lembre-se, não fale com estranhos.
Chapeuzinho Vermelho partiu com a cesta cheia de doces para a vovó. De repente, ouviu um ruído esquisito perto de uns arbustos...
O lobo saiu do esconderijo e com uma voz doce e fingida foi perguntando:
- Aonde vai, linda menina?
- Vou até a casa da vovó levar estes docinhos.
- Muito bem, boa menina! E onde mora sua vovozinha?
- logo depois da floresta – respondeu a menina inocentemente.
- Então, minha menina, siga pelo caminho do rio que é mais seguro.
Logo que a menina desapareceu na curva do caminho, o lobo saiu em disparada e, num instante, chegou na casa da vovó.
Ao chegar na casa da vovó, o lobo bateu na porta e imitando a voz de Chapeuzinho Vermelho, falou:
- Vovozinha, sou eu. Chapeuzinho Vermelho.
- Que bom que você veio, querida. Entre, a porta está apenas encostada.
O lobo entrou e saltou na frente da vovó. Ela quase morreu de susto, mas conseguiu entrar no armário e se esconder. Assim, o lobo vestiu a camisola e a toca da vovó.
Em seguida, deitou-se na cama e ficou aguardando a menina.
Depois de alguns minutos, ouviu três batidas na porta:
- Quem é?- perguntou imitando a voz da vovó.
- Sou eu, Chapeuzinho Vermelho. Sua netinha.
O lobo cobriu-se com a cocha e gritou:
- A porta está aberta, minha netinha. Entra logo, pois estou com saudades.
Chapeuzinho Vermelho estranhou a aparência da vovó e perguntou:
-Vovó. Porque a Senhora tem os braços tão compridos.
-São pra te abraçar melhor – respondeu o lobo.
-Oh! E porque a senhora tem as orelhas tão grandes?
 -São para te ouvir melhor.
Desconfiada, Chapeuzinho Vermelho falou:
- Vovó, eu não estou gostando destes teus dentes afiados. Por que eles ficaram assim? O que aconteceu com seus dentes vovozinha?
-Você quer mesmo saber, minha netinha. São para te comer! -gritou o lobo saltando sobre a menina.
Um caçador, amigo da vovó, ouviu os gritos da menina e entrou imediatamente na casa. Quando viu o lobo, apontou a espingarda e... O barulho do tiro despertou a vovó que desmaiara dentro do armário. Com a ajuda do caçador ela saiu do armário e disse.
-Meu amigo, caçador. Você chegou na hora certa.
-Ah! Pobre vovó! Pobre menina! Que susto! Mas acabou-se o perigo. Há muito tempo, venho caçando este lobo fingido e mau.
Não sei como veio parar aqui...
   -A culpa é minha! Se eu tivesse obedecido minha mãe, nada  disso teria acontecido!-disse Chapeuzinho Vermelho.
-Tudo bem minha menina. Agora ,você aprendeu que não se deve confiar em todos.
Depois daquele dia, a menina nunca mais desobedeceu à sua mãe.

Bloco de conteúdo: Língua Portuguesa em histórias.
Tempo: 3 meses.
Material: Livros infantil, uso de quebra cabeça retratando a história e DVD contendo estas histórias.

Conteúdo: Leituras de histórias.
Objetivos:
*Recontos
* Identificação dos personagens da história;
*Representação
* Desenvolver o gosto artístico;
Objetivo Principal:
  • Com o conto de história levar os alunos a perceberem a diversidade das linguagens utilizadas pelo homem para se comunicar;

Justificativa:
- Escolhemos esta modalidade porque vem de encontro com os nossos objetivos para este 1º bimestre, que é, proporcionar as nossas crianças o conhecimento de uma maneira mais lúdica e prazerosa. Não esquecendo também que o faz de conta é muito forte entre as crianças, podendo assim imitar, imaginar e representar através das diversas histórias infantis.

1º Etapa:
Nesta unidade, o aluno é convidado a refletir e discutir;

2º Etapa:
Fazer perguntas objetivas relacionadas como:
Como é o lobo?- Que atitude ele teve?- Como vocês vêem o lobo?
3º Etapa:
Levar o aluno a refletir e analisar o comportamento do personagem expressando o seu próprio ponto de vista.
4º Etapa:
Construir para desenvolver a seqüência lógica do pensamento infantil, incentivar através de dialogo sobre a referida história e seus personagens, o emprego de termos, com objetivo de proporcionar o aprendizado de todos presentes. Porque o sentido de uma estória depende muito do modo como ela é contada. Neste caso levando em conta a expressividade do texto que se concentra no episodio.
5º Etapa:
Promover discussão com respeito a explorar as qualidades referentes a cada personagem tais como:
- Quais os personagens dessa história?
- Porque a Chapeuzinho saiu sozinha?
- Como é o lobo?
- O que aconteceu com a vovó?
- Como vocês gostariam que o lobo como animal fosse?
- Qual o fim dessa história?
Avaliação:
Através da exploração imaginaria de cada criança, tendo como base a leitura e perguntas sobre os seus respectivos personagens e seus diferentes meios, ações e conflitos. Meio de avaliação: Tabela descritiva
A história: Chapeuzinho Vermelho
Chapeuzinho Vermelho
Como é o lobo?
Cenário
Conflito
Desfecho
Os três porquinhos





REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

RUESCAS, Jesus. Livros de histórias Ler e Sonhar. Sivadi Editorial:São Paulo.
Http://ava.ead.ftc.br/conteudo/circuito1/Circuito_ Novo/Periodo_03/Pedagogia_Novo_...18/6/2010